Estas entidades fantásticas são doces, mansas, puras, facilmente seduzidas por mulheres virgens, mais aptas a tocá-las.
São, por esse motivo, adotadas pela iconografia do Cristianismo como símbolos da Virgem Maria, quando esta religião assume o dogma da virgindade da mãe de Jesus.
Supostamente seu chifre, o sangue e o pelo têm poderes mágicos. Em um dos episódios de Harry Potter, de J. K. Rowlling, o sangue deste ser puro é consumido por Voldermort, o vilão da obra, para preservar sua vida, mas o ato de matar um ente tão inocente o converte em um morto-vivo.
Normalmente ele não convive com o Homem, mas se submete sem maiores problemas diante de uma mulher, especialmente se ela for virgem, chegando a se refugiar em seu colo, quando então pode ser facilmente capturado. Criptozoologistas – especialistas que investigam relatos da aparição de animais normalmente pertencentes ao universo das lendas e dos mitos - registram o aparecimento de unicórnios pelas várias regiões do Planeta, particularmente na Índia, sua terra natal.
A temática dos unicórnios está incessantemente presente na arte durante o período medieval e também na era renascentista. É difícil atribuir a estas criaturas um sentido definido e único. O nascimento deste mito é impreciso, nenhum estudioso alcançou ainda a dimensão de sua origem. Ele é encontrado nas bandeiras dos imperadores da China, na descrição biográfica de Confúcio; na esfera ocidental o unicórnio integra as compilações de seres fantásticos coletados na época de Alexandre, e também as bibliotecas e produções artísticas do Helenismo.
Em um livro grego intitulado Physiologus, pertencente ao século V d.C., esta criatura pura é associada explicitamente ao evento supostamente milagroso da Encarnação de Deus através do ventre imaculado de Maria. Já nesta época, portanto, ele era diretamente ligado à virgindade da mãe de Jesus.
O unicórnio também é constante frequentador das páginas da literatura fantástica, especialmente nos livros de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter Beagle. Já estava presente, porém, na obra renascentista de Voltaire, A Princesa da Babilônia.
http://www.infoescola.com/mitologia/unicornio/
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Obgda
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