O CHACAL, ANIMAL que tem o hábito de desenterrar ossos, de forma paradoxal representava para os egípcios o deus Anúbis, justamente a divindade considerada a guardiã fiel dos túmulos e patrono do embalsamamento. Em algumas versões da lenda ele aparece como filho do deus Seth com sua esposa Néftis. Entretanto, a versão mais comum é a de que ele é filho de Osíris, que se uniu com Néftis por tê-la confundido com sua esposa Ísis. Quando esta última deusa veio a saber do nascimento da criança começou a procurá-la. Néftis, por temor a Seth, escondeu-a logo após o parto. Guiada por cães, Ísis encontrou o recém nascido depois de grandes e difíceis penas e encarregou-se de alimentá-lo e Anúbis se converteu em seu acompanhante e guardião.
REPRESENTADO POR UM CHACAL ou por um cão deitado, ou ainda pela figura de um homem com cabeça de chacal ou de cão, o deus Anúbis (Anpu em egípcio) era o embalsamador divino e um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos no além-túmulo. No reino dos mortos, na forma de um homem com cabeça de chacal, ele era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro.
Anúbis, o patrono dos embalsamadores, é aquele que acompanha a alma do morto em sua última morada, usando uma peruca humana de mechas regulares, como nesta tampa. A assimilação se tornou clássica entre os dois cães funerários, Anúbis e Duamutef, ligados ambos à mumificação.
CADA COR ERA DOTADA de um valor simbólico — prossegue a autora —, pois o cão lobo errante do Egito raramente era preto. Esta cor escura evoca de maneira simbólica a terra arável depositada pela inundação, anunciadora da vida e da fecundidade. E pela consequência de toda gestação, por um renascimento. O betume e as resinas escuras de acácia que entravam na composição dos produtos de mumificação, serviam também como revestimento protetor dos sarcófagos, aromatizavam as estátuas dos deuses da fertilidade, e ainda podiam recobrir de forma benéfica as estátuas de culto.
São exatamente 43 os Anjos Kármicos de todo o sistema solar. E seu regente supremo tem o conhecido nome de Anúbis. Anúbis e seus 42 Auxiliares Angélicos têm milhões de ajudantes espirituais e físicos que fazem com que a 2ª Lei de Newton, ou Lei de Causa e Efeito (ou, esotericamente, Lei do Karma), seja executada fielmente de acordo com os desígnios superiores.
Anúbis é o Supremo Hierarca da Lei, o Juíz dos Tribunais de Deus. A Ele devemos suplicar para que nossos delitos e inconsciências sejam perdoados e a Balança da Lei, equilibrada.
Porém é preciso saber: “A Deus rogando e com o malho dando”.
A Oração é importante, mas somente uma mudança interna é que realmente trará méritos para que as graças sejam atendidas.
Todos os dias, temos a oportunidade de rever nossos atos e mudar nosso destino. Supliquemos ao Divino Anúbis para que nos ajude a despertar o dom da Compreensão Criadora, para que a partir daí tomemos a resolução de mudar nossos atos exteriores e eventos interiores (morte das causas antinaturais, o Ego).
ORAÇÃO AO DEUS ANUBIS
Ó Deus-Pai de poder e amor
Potência existente nos impotentes
Em meu peito cruza o passado, o presente e o futuro.
Ó Energia que atua sobre a Consciência
Eu te conjuro, vem a mim…
Elohim… Elohim… Elohim…
Ó Força que marcou meu princípio e atua em meu presente
Ordeno às potências magnéticas que se transformem,
E que a Consciência domine minha existência.
Elohim… Elohim… Elohim…
Vos conjuro, estabeleça-se em minha consciência,
Livra-me da submissão do tempo,
Dando-me o poder de clarear o momento da minha vida.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Supremo Hierarca do Karma, eu te suplico:
Afasta de minha existência o magnetismo que me aprisiona no tempo.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Rogo à tua infinita compreensão
Que me permita amar e perdoar a todos
os que, por inconsciência me fizeram sofrer.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Tu que em tuas mãos se encontra o destino dos pecadores,
Utiliza meu Dharma como pagamento deste sofrimento,
E que este se transforme em alegria e consciência.
Anúbis…Anúbis… Anúbis…
Que minha consciência seja fruto do respeito e do amor que em meu coração agora aflora.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Que meu julgamento seja breve,
Vos peço perdão por estar distante de meu Pai e de meu coração.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Que a Foice da Lua não degole minha alma.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Tu reténs em tuas mãos a possibilidade do perdão,
Perdoa-me pelo encanto da repetição do passado.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Meus pedidos são vergonhosos perante as oportunidades que me deste em tantas vidas,
Portanto, te imploro antes que a Foice desça.
Permite-me estar consciente, ainda que seja em sofrimento.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Vida que pulsa na morte, critério inconsciente de Ser,
Flua em proximidade, perdoa-me no meu ato de perdoar.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Morte em vida, afasta de mim o Karma da paixão,
Livra-me da dependência de sofrer por indivíduos e por inconsciência.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Cintila em proximidade o brilho de tua Lei,
Permite-me, por intermédio do Pai que está em segredo,
Expandir a Fé e derramá-la em corações inconscientes.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Raio de poder,
Tu que executas pela vontade do Pai o julgamento dos homens,
Ensina-me a perdoar, a amar e a desprender de mim o apego magnético
Que atravessa os séculos.
Anúbis… Anúbis… Anúbis…
Minha vida agora e sempre está em tuas mãos…
QUE EU NÃO SAIA SEM CONCLUIR O PLANO DO PAI!
Amém… Amém… Amém…
(Esta oração foi entregue a um grupo de missionários gnósticos em 1984, no México, pela VM Litelantes.)
O DEFUNTO, TRAJANDO UM VESTIDO DE LINHO, era introduzido por Anúbis no grande recinto onde o julgamento seria realizado. Saudava, então, a todos os deuses presentes. Depois, pronunciava uma longa declaração de inocência formada por frases negativas:
Não pratiquei pecados contra os homens.
Não maltratei os meus parentes.
Não obriguei ninguém a trabalhar além do que era legítimo.
Não deixei de pagar minhas dívidas.
Não insultei os deuses.
Não fui a causa dos mal tratos de um senhor ao seu escravo.
Não pratiquei enganos com o peso da minha balança.
Não causei a fome de ninguém.
Não fiz ninguém chorar.
Não matei ninguém.
Não pratiquei fraudes na medição dos campos.
Não subtrai o leite da boca das crianças.
ENQUANTO O MORTO FAZIA SUA DECLARAÇÃO, Anúbis ajoelhava-se junto a uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração do finado era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa verdade. O coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência.
Contra tal perigo foi composta a invocação que se lê no Capítulo XXX do Livro dos Mortos:
Ó meu coração, minha mãe; ó meu coração, minha mãe! Ó meu coração de minha existência sobre a terra. Nada se erga em oposição a mim no julgamento perante os senhores do tribunal; não se diga de mim nem do que eu tenho feito, "Ele praticou atos contra o justo e o verdadeiro"; nada se volte contra mim na presença do grande deus, senhor de Amentet. Homenagem a ti, ó meu coração! Homenagem a ti, ó meu coração! Homenagem a vós, ó meus rins! Homenagem a vós, ó deuses que assistis nas divinas nuvens, e sois exaltados (ou sagrados) graças aos vossos cetros! Falai [por mim] coisas justas a Rá, e fazei que eu prospere diante de Neebca. E contemplai-me, ainda que eu esteja preso à terra nas suas partes mais íntimas, consenti que eu permaneça sobre ela e não me deixeis morrer em Amentet, mas me torne uma Alma Imortal dentro dela.
ASSIM, AO SER PESADO O coração contra a verdade, verificava-se a exatidão dos protestos de inocência do defunto.
Fonte: http://www.gnosisonline.org/magia-cosmica/oracao-para-anubis/
http://www.fascinioegito.sh06.com/anubis.htm
Seja Feliz Sempre
Espero que gostem muito rsrs.
Deixem seus cometários
Obgada.
Muito bom!
ResponderExcluirSou regido por Anubis, estou satisfeito com o artigo, ótima oraçao.
ResponderExcluir